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Arquivo da categoria: cavalos

CAVALOS SÃO OBRIGADOS A SALTAR FOGUEIRA EM TRADIÇÃO ESPANHOLA

A cerca de cem quilómetros de Madrid na Espanha, na pequena aldeia de San Bartolomé de los Pinares, há 500 anos, os populares mantém uma tradição cruel que dizem ser cristã.

Na véspera do dia de Santo Antão, centenas de pessoas montam seus cavalos e cavalgam com eles sobre fogueiras dizendo que passando pelo fumo e pelas chamas os cavalos se purificam…(quanta imbecilidade)

Nesse ano uma mulher caiu com seu cavalo nas chamas, e um homem também montou o cavalo acompanhado por uma criança.

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Publicado por em 01/20/2014 em cavalos, Crueldade, Noticias

 

CAVALOS DA ESCRAVIDÃO AO ESQUECIMENTO

Recebemos diariamente muitas ligações pedindo ajuda para maus tratos e temos negado,  justamente pela incapacidade do recolhimento e manutenção saudável do animal. Depois do cavalo recolhido ninguém lembra que ele vai comer, que precisa de ambiente limpo,  de cuidados veterinários…

cavalos_esquecidos

Diariamente  enfrentamos uma batalha para cuidar e alimentar os que estão conosco. Estamos há muito tempo com dificuldades e a cada dia as contribuições diminuem mais.

Recebemos do Bicho de Rua a doação para as baias no valor  R$ 21.967,42  sendo R$12.000,00  depositados  no dia 10/07 e R$ 9.967,42 no dia 19/07.  Esses recursos são para o abrigo que está sendo construído. Só a mão de obra tem um custo de R$8.000,00. Felizmente, tivemos muitos doadores devido a dedicação e o empenho dos nossos queridos amigos do Bicho de Rua, que sempre nos ajudam e,  estão concretizando o “céu dos cavalos”. A alimentação e manutenção é um outro processo, não podemos desviar os recursos para a alimentação. Se não pagarmos a ração que vence dia 27/08 não poderemos comprar novamente. Fazermos o trabalho braçal e também  contribuímos financeiramente para esse trabalho ser realizado.

Nunca recebemos  nenhum recurso ou oferta de ajuda de nenhum órgão público,apesar  do “zumzumzum  eleitoreiro.

Ter pena não resolve a situação dos cavalos…  Eles precisam de “ação” efetiva.

Estamos ativando a campanha do “Amigo Dez”. É um projeto no qual o contribuinte doa de forma programada, qualquer valor,  na conta da ONG => Banrisul agencia 0856 CC. 06.102.267.0-5 CNPJ 11.261.424/0001-26

Essa campanha visa arrecadação para podermos alimentar os 31 cavalos que estão sob nossos cuidados. Temos uma campanha permanente de apadrinhamento, que infelizmente funciona só  para algumas  pessoas. A grande maioria só apadrinha por um ou dois meses. Os cavalos comem três vezes por dia nos 365 dias do ano. Não há férias  ou feriados. Precisamos de pessoas que tenham essa consciência.

Site : ONG CHICOTE NUNCA MAIS

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Na última sexta-feira, dia 17 de maio de 2013, a ONG Chicote Nunca Mais se viu forçada a abrir uma exceção para caso de abuso extremo em cidade vizinha da capital, Cachoeirinha. Voluntários da Organização foram contatados por Policiais Militares, Guardas de trânsito e Agente Ambiental que fizeram a ocorrência.

Ao chegarem no local, o voluntário da Chicote Nunca Mais e o ativista da ONG Princípio Animal, puderam verificar que o cavalo se encontrava em estado de desnutrição, além de ter os joelhos das patas dianteiras lacerados (o que indica queda no asfalto), os cascos sangrando, além de diversas marcas de feridas pelo corpo. Quando chegou-se ao local, o animal ainda estava atrelado à carroça, e havia 4 pessoas, incluindo 2 crianças, que estavam na carroça quando o Agente Ambiental mandou que parassem.

O ocorrido foi na Avenida Flores da Cunha, principal da cidade, no horário do pico, quando o trânsito era intenso. O cavalo já está sob os cuidados da Chicote Nunca Mais, e recebendo tratamento veterinário.

Fair Soares, presidente da Chicote Nunca Mais, salienta que “…recolher é fácil, o difícil é dar um tratamento digno e adequado, com a dedicação necessária e, depois de recuperado, o encaminhamento do animal para fiéis depositários que garantam a integridade do cavalo, com documentos que comprovam a veracidade do processo.”

O policial militar que estava no local informou que a proprietária do cavalo responderá em juízo.

Foto: ONG Princípio Animal

 

>Por um novo CCZ na cidade de São Paulo

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Antes de qualquer coisa, quero descrever a cidade de São Paulo, com os dados pertinentes a ela;

São Paulo é hoje a maior cidade da América Latina e a 2ª em população (após a Cidade do México), sendo considerada uma das cinco maiores áreas metropolitanas de todo o mundo.

É o maior mercado consumidor e produtor do país e capital de um dos mais desenvolvidos estados de todo o mundo. Sua influência econômica e financeira atinge todo o país e causa atração de empresas nacionais e internacionais. Possui a mais movimentada bolsa de valores da América Latina e terceira do mundo, os dois aeroportos mais movimentados do continente (Guarulhos e Congonhas), a maior população, o maior centro financeiro, a maior rede de metrô do país, o maior número de veículos, telefones, rádios, emissoras de televisão, hotéis, além de sediar importantes feiras e congressos nacionais e internacionais.

Na verdade é a “mola propulsora” do Brasil, no entanto no que tange à área do Centro de Controle de Zoonoses, nada mudou em 37 anos de sua existência.

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O CCZ/SP foi construído em 1973, e lá permanece sem grandes alterações e ou quaisquer investimentos e reformas em sua física e arquitetônica.

Não sou engenheira, então não posso nem sequer mencionar a área que ocupa em metros quadrados, mas posto aqui uma imagem retirada do google maps para que tenham noção do pequeno tamanho do mesmo, que inclusive nem chega a ocupar um quarteirão inteiro, e pelo que consta em artigos possui apenas 400 vagas

Por falta de investimentos, ampliações e reformas, os cães e gatos são obrigados a “sobreviver” em condições precárias, as mesmas condições que enquadrariam qualquer cidadão em uma situação de condição de criação – maus-tratos, em conformidade com o que consta no site da prefeitura de São Paulo.

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2007- 2008 O antes e o depois da Eutanásia de Animais pelo CCZ

Antes da  Lei nº 12.916, de 16 de abril de 2008 de São Paulo, de autoria do Deputado Estadual Feliciano Filho, e sancionado pelo então governador de São Paulo José Serra, os cães e gatos apreendidos pela “carrocinha” eram eutanásiados após 3 dias de sua captura.

Conforme dados do Instituto Pasteur, e do Censo 2010, a cidade de São Paulo possui hoje 11.244.369 habitantes, sendo assim o CCZ/SP deveria estar recolhendo 1.236 animais AO DIA das ruas de São Paulo, alguém sabe qual é o número de animais que eles recolhem atualmente, pois eu garanto que não passa de dois dígitos.

http://www.pasteur.saude.sp.gov.br/informacoes/manuais/manual_2/manual_14.htm

Em 2010

Em 31/03/10, o site Observatório ECO, publicou

Câmara discute a volta da eutanásia para cães paulistanos

Por falta de espaço adequado e alimentação, o Centro de Controle de Zoonose de São Paulo, ligado a Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa), não está recolhendo os cães abandonados pelas ruas de São Paulo. A informação é da assessora da presidência do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-SP) Tatiana Ferraz e Silva Pelucio e foi dada aos integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para Averiguar e Apurar Eventual Deficiência no Desempenho da Covisa, reunidos, nesta terça-feira (30/03), no Plenário da Câmara Municipal.

De acordo com a representante do conselho, a existência de grande quantidade de animais soltos pelas ruas coloca em risco a saúde da população, principalmente pelos cães contaminados pela leishmaniose viceral, além de outras doenças transmitidas do animal para o homem e que podem ser fatal.

Tatiana esclareceu que com a nova legislação que proíbe a eutanásia de animais houve uma superlotação de animais nos depósitos do Centro de Controle de Zoonose (CCZ). “As informações que chegam ao conselho é que, além da falta de espaço, não há alimentos em quantidade suficiente, o que está provocando sofrimento aos animais”.

Ela entende que “o recolhimento desses animais deve continuar, mas é necessário que haja um local para deixá-los ou realizar um programa de adoção ou retornar a eutanásia, pois deixá-los na rua é muito perigoso”.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária esclarece que não é a favor da eutanásia de animais saudáveis. Destaca que é contra a Lei que proibiu a eutanásia, tendo em vista que a lei entrou em vigor sem que houvesse um planejamento dos municípios do Estado de São Paulo, o que está levando a um grande acúmulo de animais nos centros de zoonoses, fazendo com que eles vivam aglomerados, totalmente sem espaço adequado, sem contar a falta de alimento para os animais

Mesmo com as explicações, o vereador Aurélio Miguel (PR), presidente da CPI, se mostrou contrário a eutanásia. “É um absurdo sacrificar animais saudáveis para acomodar melhor os cães. O Poder Público tem o dever de arrumar um local adequado para abrigar os animais”, disse.

O vereador Jamil Murad (PCdoB) também não gostou do que ouviu a respeito do CCZ. “Acho muito grave. O Conselho de Veterinária mostrou que o Poder Público precisa tomar providência para resguardar a saúde da população, pois os cães ficam vagando pelas ruas porque não há locais para abrigá-los”.

Na opinião do parlamentar, se a legislação proíbe a eutanásia, o Poder Público deveria tomar providência para conseguir locais mais amplos para colocar os cães.

Veterinária não é prioridade para Covisa

Após prestar esclarecimentos à CPI, Tatiana afirmou que “um dos maiores problemas é que a veterinária não uma prioridade para a Covisa. O ideal seria que houvesse um setor dentro da Covisa que fosse mais específico para essa área de veterinária, para inspeção e fiscalização de estabelecimentos veterinários, como também criar um Serviço de Inspeção Municipal de carne, leite e de produção de alimentos de origem animal”.

Aurélio Miguel também lamentou a falta de fiscalização municipal na produção e comercialização de alimentos de origem animal.

Simone Lisot, superintendente geral do Conselho de Farmácia do Estado de São Paulo, também se queixou da dificuldade de acesso às informações com a Covisa. “Por diversas vezes convidamos a Covisa para participar, como parceira, de fiscalizações, mas seus técnicos não comparecem, nem nos cursos de capacitação dos nossos técnicos”, declarou.

Participaram da reunião os seguintes vereadores: Aurélio Miguel (PR), José Police Neto (PSDB), Jamil Murad (PCdoB), José Ferreira Zelão (PT), Paulo Frange (PTB), Milton Ferreira (PPS) e Sandra Tadeu (DEM). Com informações da CMSP.

Fonte: http://www.observatorioeco.com.br/camara-discute-a-volta-da-eutanasia-para-caes-paulistanos/

 

Em 15/05/2010, o Jornal Agora publicou a seguinte reportagem

Canil lotado para o serviço de carrocinha em SP

por William Cardoso

O CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da capital tem mais de 56 mil pedidos de remoção em aberto, segundo funcionários do órgão ouvidos pela reportagem, por não contar com espaço suficiente para abrigar os animais. Histórias de ataques e sujeira se acumulam nas ruas.

  • ‘Remoção é seletiva’, afirma o CCZ
  • Segundo o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), a capital tem, desde novembro de 2009, a lei que diz que “o recolhimento [de animais] será seletivo e efetuado nos casos de agressão, invasão comprovada a instituições públicas ou locais em situação de risco, bem como nos casos de animais em estado de sofrimento”.

O problema se agravou a partir de abril de 2008, quando uma lei estadual determinou o fim da execução de animais sadios. Hoje, as 400 vagas do canil municipal, na zona norte, estão completamente preenchidas e, por esse motivo, a carrocinha não sai mais às ruas para recolher os animais. A construção de quatro novas unidades, previstas no plano plurianual de 2005 a 2009, não entrou no Orçamento deste ano.

Fonte: http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u735580.shtml

 

Em 18/11/10 a Agência ANDA publicou em seu site

Audiência pública discute a situação dos animais abandonados na cidade de SP

O secretário da Saúde do Município,.. ao ser questionado por protetores de animais e pelo vereador Roberto Trípoli (PV), por que o Centro de Controle de Zoonoses gastou pouco e aparentemente fez pouco também, com um orçamento de mais de R$ 14 milhões em 2010.  O questionamento foi feito durante a audiência pública promovida na Câmara Municipal pela Comissão de Finanças e Orçamento, para debater o orçamento da Saúde para 2011.

O vereador Trípoli, presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, e vereador temático da área ambiental, também questionou o secretário sobre a situação do controle animal na cidade e as promessas nunca cumpridas pela Coordenação de Vigilância em Saúde e pelo CCZ.. Até conseguir a fiscalização da venda ilegal de cães e gatos em ruas está complicado”, disse o vereador lembrando do lançamento do Probem, realizado pelo prefeito Kassab em meados de 2009.

Fonte: http://www.anda.jor.br/2010/11/18/audiencia-publica-discute-a-situacao-dos-animais-abandonados-na-cidade-de-sp/

 

Pelos 37 anos já decorridos da existência desse mausoléu intitulado CCZ/SP que acreditem diz ser  credenciado pelo Ministério da Saúde como “Centro de Referência Nacional para Zoonoses Urbanas” e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “Centro Colaborador para Treinamento e Pesquisa em Zoonoses Urbanas”, e pelas três notícias que postei acima, não seria óbvio que mudanças estruturais, físicas e mentais são necessárias para garantirmos não só aos animais que vagam pela cidade de são Paulo, a não subtração de seus direitos, já que;

Considerando que o inc. VII, § 1º do art. 225 da Constituição Federal, dispõe incumbir ao Poder Público: “proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade”

Considerando que, desde 1934, os animais são considerados tutelados do Estado, dispondo o § 3º do art. 2º do Decreto nº 24.645/34 que “os animais serão assistidos em juízo pelos representantes do Ministério Público, seus substitutos legais e pelos membros das sociedades protetoras de animais.”.

Estaremos ainda incorrendo no risco iminente de a qualquer momento surgir uma “legislação”, que permita a eutanásia de animais devido a superpopulação destes.

Protetores, Defensores, donas de casa, pessoas do bem e conscientes dos sofrimentos animais que vagam pelas ruas, sejam eles abandonados ou nascidos em nossas praças, vagam em busca de alimento de abrigo e a procura de alguém que lhes dê carinho.

Países e cidades até menos desenvolvidos do que a cidade de São Paulo, possuem mais vontade e eficiência no combate ao abandono,  a crueldade, nós temos as leis, que além de brandas, não são prioridade quando levadas a um distrito policial, já que a autoridade que deveria estar resgatando das ruas e dando o amparo e abrigo, se OMITE alegando falta de espaço e estrutura.

Isso não é novidade, já que o mesmo ocorre nos hospitais públicos para os humanos, quem sabe em pouco tempo o mesmo não começa ocorrer na área criminal, parar de prender infratores por falta de presídios.

Os animais são a minoria da nossa população – eles não falam, não votam, não exigem, não pagam impostos, mas são estes mesmos animais a minoria que nós fazem melhores humanos.

Somos nós, os humanos que convivem com os animais, que respeitamos as leis, que não excedemos o limite de velocidade, que não sujamos as ruas, e que somos mais compassivos e solidários com as imposições de se viver em sociedade, enquanto que as conforme inúmeros estudos científicos são os malfeitores e torturadores de animais, que se transformam em criminosos, assassinos psicopatas, só isto deveria bastar para que as leis e a punição contra toda e qualquer forma de abandono ou maus-tratos fosse regiamente punida severamente e com uma multa de valor significante revertida para o animal em questão ou o tutor que o ampare.

 

64 000 metros quadrados para o novo CCZ/SP

Esta é a área de um único terreno da prefeitura de São Paulo, que poderia muito bem ser utilizada para o abrigo de animais, bem como para a construção de um hospital público veterinário, com espaço para inclusive a criação de uma escola-modelo de banho e tosa em parcerias com instituições como o SENAC, USP e outras.

64.000 que comportariam até uma Praça Animal, aonde tutores pudessem levar seus animais para conhecerem os animais que estão para doação.

64.000 que comportariam que entidades de proteção animal pudessem organizar eventos, palestras, conscientização, chás beneficentes.

64.000 aonde idosos e crianças pudessem se conscientizar dos benefícios físicos e mentais na convivência e respeito para com os animais.

64.000 que não precisa ser derrubado ou construído, basta ser readaptado seguindo o modelo de um SPCA de Nova York, que ao contrário de abrigos térreos, é um edifício.

E caso não saibam aonde se encontra esse terreno de 64.000, ele condiz muito mais com a Orientação para projetos de centros de controle de zoonoses elaborado pelo Instituto Pasteur do que o ccz existente atualmente;

• Estar distante de áreas densamente povoadas, para evitar incômodos à vizinhança.
• Estar distante de qualquer tipo de fonte de poluição, tais como indústrias, aterros sanitários ou lixões.
• Estar afastado da área de proteção de mananciais, cujas águas sejam utilizadas para fins de abastecimento para populações humanas.
• Dar preferência a terrenos de propriedade da Prefeitura, para evitar a necessidade de desapropriações.
Fonte: http://www.pasteur.saude.sp.gov.br/informacoes/manuais/manual_2/manual_08.htm#a

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O terreno do Clube de Regatas Tietê é público; pertence à prefeitura de São Paulo e está cedido em comodato para o clube desde sua fundação, em 1907. Em 1969 houve uma renovação por 40 anos, que venceu em 2009.

O Terreno está situado na Marginal Direita do Rio Tietê, ao lado da Ponte das Bandeiras, que é próximo ao Metrô Armênia.

Fonte:http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2137/clube-de-regatas-tiete-perde-direito-ao-terreno-onde-esta-ha-102-anos

Ou exigimos um novo ccz para a cidade de São Paulo, ou aguardaremos o próximos 37 anos para saber o que as autoridades pretendem fazer.

 

>Despejo para os animais resgatados tragédia/RJ

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Vídeo da reportagem feita pela Globo News, mostra os cães e cavalos resgatados pela ONG GAPA-Itaipava e outros voluntários que devem desocupar o galpão aonde estão abrigados.

Olhem o vídeo…e ouçam bem o que o Carlos da ONG GAPA-Itaipava diz;
QUEREM DESPEJAR OS ANIMAIS RESGATADOS DA TRAGÉDIA DO GALPÃO QUE OCUPAM!
O Dr. Wilson Grassi está com esse grupo socorrendo os animais, ele é quem tratou do cavalo que ficou preso a casa e que a defesa cível queria sacrificar!

 

http://video.globo.com/Portal/videos/cda/player/player.swf

Até semana passada, eles eram os melhores amigos de alguém. Agora, foram abandonados ou deixados para trás depois da tempestade que atingiu a região serrana do Rio.

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Publicado por em 01/18/2011 em Ajuda, cavalos, Resgate, rj, tragedia

 

>CCZ/SP -Festa do Dia dos Animais

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Neste sábado (02/10/10), o Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo (CCZ/SP) realizará uma grande festa para comemorar o Dia dos Animais.

A festa contará com shows e desfiles de animais, para estimular a adoção dos bichos mantidos pelo CCZ/SP. Confira a programação completa.

Para festejar o Dia Mundial dos Animais, comemorado em 4 de outubro, data também de São Francisco de Assis, o “Protetor dos Animais”, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza neste sábado (2/10), das 10h às 16h, a Festa dos Animais. O evento, gratuito, é mais uma iniciativa para estimular a adoção dos bichos mantidos no órgão.

Com o objetivo de ajudar no processo de escolha, os cães participarão de desfiles, em horários específicos (11h e 14h). Também desfilarão na festa os cavalos recolhidos ao CCZ. Além disso, cães da Guarda Civil Metropolitana (GCM) farão uma apresentação especial para os visitantes.

O grupo de pagode e samba de raiz Leva Eu e a dupla de músicas religiosas Marcelo e Bianca serão as atrações musicais. Ainda durante o evento, funcionários e voluntários farão a oração de São Francisco de Assis. Para a criançada, pinturas faciais, escultura de balões, palhaços e animadores.

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Para adotar

São centenas de cães e dezenas de gatos sem raça definida (SRD), de pelagem curta, longa, filhotes, adultos, pretos, amarelos, brancos e alguns portadores de deficiências, como cegos e amputados, à espera de um novo lar. Há ainda alguns cães da raça pit bull já socializados, ou seja, preparados para a adoção. Todos estão vacinados, esterilizados, microchipados, tratados contra pulgas e carrapatos e vermifugados.

Os interessados em adotar um animal devem levar guia para os cães e caixa de transporte para os gatos e os seguintes documentos: CPF, RG e comprovante de residência. A taxa referente à adoção é de R$ 15,25 e o Registro Geral do Animal (RGA) é emitido na hora. Os novos proprietários receberão também informações sobre guarda responsável e demais orientações que serão fornecidas pelos técnicos do CCZ.

Programação

10h – Apresentação do coral do CCZ

11h e 14h – Desfiles de cães

11h30 – Apresentação dos cães da Guarda Civil Metropolitana (GCM)

13h – Apresentação da dupla Marcelo e Bianca

15h – Apresentação do grupo Leva Eu

Serviço

Festa dos Animais Data: 2 de outubro

Local: Centro de Controle de Zoonoses

Endereço: Rua Santa Eulália, 86, Santana (entre as estações Carandiru e Portuguesa-Tietê)

Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=40660

 
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Publicado por em 09/30/2010 em adoção, cavalos

 

ADOTE CAVALOS NO CCZ/SP

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image110Cavalos e outros animais de grande porte soltos nas ruas podem provocar acidentes fatais. Por outro lado, animais de tração costumam sofrer incríveis abusos e maus tratos por conta da ignorância ou maldade de seus donos. Seja qual for o caso, no município de São Paulo existe a Lei municipal 10.309 (22-04-87) que determina o recolhimento desses animais pelo CCZ-Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo.

No primeiro caso, basta notificar o CCZ, que este enviará caminhão de transportes para recolher o animal. Em caso de maus tratos, é mais complicado: é necessário que alguém denuncie, que tome as providências policiais e/ou judiciais cabíveis e depois chame o CCZ.

Os animais recolhidos pelo CCZ lá permanecem por cinco dias úteis, aguardando um possível resgate, através de pagamento de multa. Vencido este prazo, são doados a uma Instituição protetora de animais (quem vem se responsabilizando por isso é o Quintal de São Francisco).

Através de uma voluntária, os animais serão tratados e depois repassados para pessoas que tenham propriedades rurais (sítios, chácaras ou fazendas fora da área urbana do município), que assinem um termo de compromisso se responsabilizando pelo seu bem-estar. Uma espécie de “fiéis depositários”…

Assinale-se que esse trabalho vem sendo desenvolvido desde 1995, com o advento da Lei municipal 11.887(21-09-95), a qual impede o tráfego de animais na zona urbana do município de São Paulo. Ocorre que os animais, quase sempre cavalos, chegam às dependências da Prefeitura em péssimo estado: desnutridos, infestados de parasitas, doentes, feridos, exauridos…às vezes até mutilados! Fatos que todos nós, protetores e ambientalistas, tão bem conhecemos! Nessas situações, os cavalos irão precisar de trato, assistência médico-veterinária, alimentação. Serão, então, encaminhados a pessoas previamente selecionadas, que preencham os quesitos necessários para cuidar do animal.

LISTA DE CAVALOS QUE ESTÃO PARA ADOÇÃO NESTA SEMANA (muda constantemente):

Cavalos para adoção no CCZ

Nº 93- Macho castanho, idoso. Muito dócil, amadrinhado com o

Nº 94, que é uma fêmea castanha, jovem (potra), baixinha.

Nº 97-macho tordilho (branco salpicado de cinza).

nº 96-macho castanho, jovem com um problema na pata anterior direita.

nº 99-macho castanho, jovem, magro, mas pela sua constituição física pode-se dizer que vai ficar lindo!

Nº 80-fêmea castanha com mancha branca no focinho. É mãe da potra castanho claro,

Nº 81.-A mãe está em estado de prenhez. Mãe e filha são inseparáveis.

Nº 95-fêmea castanha, jovem (potra). É O CASO MAIS PROBLEMÁTICO, no momento, pois tem uma pata posterior totalmente defeituosa (foi fraturada e consolidada de maneira imprópria) e quadril deslocado. Muito dócil, precisa de carinho e um espaço que tenha sempre gente por perto, não pode ficar solta no campo, pois se cair não pode levantar sem ajuda… É preciso uma pessoa muito sensível para querer este bicho (ela é linda!). –

Nº98- macho tordilho, ferimento no pescoço que está sendo tratado. Jovem.

Nº92-fêmea tordilha, jovem, dócil. Chegou ao CCZ em péssimas condições. Está sendo tratada, fizeram-na levantar…

Pessoal, estes são os casos que temos HOJE. Há um bando aguardando resgate que, se não acontecer em tempo hábil, virá para nossas mãos. Quando saí de lá, o caminhão estava chegando com mais cavalos…PRECISAMOS DE AJUDA URGENTE!

Se você tem um espaço rural, disponibilidade para adotar, responsabilidade e sensibilidade o bastante para cuidar bem de um animal sofrido como os cavalos do CCZ de São Paulo, favor entrar em contato.

Sônia Fonseca (11) 9299-3053 – sozedsp@terra.com.br

Cynthia Fonseca (11) 9617-1853 – São Paulo, SP

PEDIDO: é nesta fase que eu venho recorrer a vocês, que nos ajudem a procurar DONOS RESPONSÁVEIS, que tenham um espaço rural e que possam receber um ou mais cavalos. Quero ressaltar que este trabalho constitui uma atividade dinâmica, constante, no CCZ. Não tem fim: embarcam-se cavalos, outros estão chegando… Quando o animal é bonito, muita gente quer; os mais feinhos, defeituosos, ficam sobrando, é triste lembrarmos que as baias são poucas, o espaço é pequeno e que as dificuldades na manutenção dos animais são muitas. Mais: existem os chamados “amadrinhados”, dupla de cavalos (às vezes mais que uma dupla, pode ser mãe e filho) que vieram de uma mesma origem, têm vínculos, uma relação de dependência onde um não vive sem o outro.

Nós, protetores, temos sensibilidade para saber que não podemos separá-los, quem levar um vai ter que levar o outro também, mas isso nem sempre acontece, precisamos segurar a situação!

(recebido via e-mail)

 

A Situação dos cavalos de rua
Doentes, abandonados, quase sempre famintos. Essas são as condições em que são recolhidos das ruas de São Paulo pelo CCZ – Centro de Controle de Zoonoses sendo a média de dois por dia. Antes do trabalho de Cynthia a maioria desses animais era simplesmente morta, pois não havia como abrigar tantos cavalos. Depois de muita luta a ONG Anjos dos Cavalos, conduzida por Cynthia, conseguiu reverter à situação com a permissão para usar parte das instalações para recuperar a saúde desses animais.

clip_image001Maus tratos
Por incrível que pareça, a situação dos cavalos que tem donos é ainda pior do que a daqueles que vivem abandonados. Os donos fazem os animais trabalhar todo o dia e às vezes ainda os alugam para outro carroceiro à noite. A maioria não tem a alimentação apropriada, deveria comer cerca de cinco quilos de ração e, pelo menos, meio fardo de feno por dia, coisa que não acontece. Os carroceiros ainda os espancam com chicotes muitas vezes atingindo os olhos dos animais e provocando cegueira. Outros ainda andam com as patas machucadas pelo uso de ferraduras velhas e gastas.

Como a lei proíbe a circulação de carroças nas ruas e avenidas de São Paulo, os carroceiros quando denunciados, tem seu cavalo recolhido pelo CCZ. Para sorte do cavalo, o dono só tem cinco dias úteis para reclamar o animal e mesmo assim o custo para retirada deste é de R$ 1.500,00, dinheiro que normalmente o carroceiro não paga, mesmo porque não compensa já que a compra de outro cavalo não passa de R$ 200,00. Assim, o cavalo recolhido vai passar por todo um processo de recuperação e depois a doação para alguém responsável e não mais para trabalho nas ruas.

Por isso mesmo certamente a ONG Anjos dos Cavalos deve ser o terror dos carroceiros. Muitos destes vivem da cata de papelão e outros materiais pelas ruas e vêem nesse trabalho seu único meio de subsistência. Nada de errado, se tratassem seus animais com respeito e cuidados. O grande erro é que essas pessoas não tem a menor capacidade de entendimento com relação aos animais e por isso mesmo é que não se preocupam por eles.

Passos para recolha do animal
1. O CCZ recebe denúncias pelos telefones: 0/xx/11 6224-5540 ou 5567 e pelo número 156
2. A equipe de Rua do CCZ sai para recolha do animal que é levado à sede do centro por cinco dias, quando faz exame de anemia infecciosa. Se der positivo, é sacrificado. Se der negativo, é entregue a uma ONG, que irá busca um novo abrigo para o bicho
3. O novo “dono” assina um termo de compromisso, onde reconhece que não tem a posse do cavalo e, portanto, não pode vendê-lo ou trocá-lo. Deve aceitar receber visitas supervisionadas.

Projeto Anjo dos Cavalos

Idealizado por Celina Valentino, mais conhecida como a “Celina dos Cavalos e dos Leões”. No período de 1996 a setembro de 2002, quando veio a falecer, conseguiu um novo lar para cerca de 2000 cavalos. O Projeto prosseguiu depois com Cynthia Fonseca
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A história de Cynthia Fonseca
Quando completou 23 anos na profissão de dentista em 2005 foi que teve inicio a heróica história de Cynthia. Passou a ser conhecida como “a mulher dos cavalos” quando passou a recolher cavalos, éguas, mulas e jumentos nos bairros da periferia. Claro que isso ia diretamente contra os donos dos animais que não entendiam o amor por esses animais nem viam sentido em querer salvá-los.
Quem também não via graça nenhuma no heroísmo de Cynthia certamente era seu marido, também dentista com que ela trabalhava. Por isso mesmo viu com alívio quando ela resolveu dedicar-se totalmente aos cavalos. Parece mesmo que Cynthia estava na profissão errada, assim passou a estudar veterinária para melhor ajudar os animais.

O início de sua preocupação por cavalos deu-se em 2002, quando a amiga de sua mãe que cuidava de identificar os cavalos nas ruas e comunicar aos CCZ, morreu. Cynthia pensou em como ficaria a situação dos cavalos daí por diante. Foi então que passou a organizar o projeto Anjo dos Cavalos idealizado por Celina Valentino, com apoio da ONG Quintal de São Francisco. Com mais de seis anos de atividades do projeto, já foram salvos mais de 3.500 cavalos, tratados e encaminhados a sítios e fazendas onde passaram a ter nova vida longe dos maus tratos.

Por Leonardo Bezerra (http://jornalanimais.blogspot.com/2009/06/situacao-dos-cavalos-na-cidade-de-sao.html)

fotos: http://www.anjodoscavalos.org.br

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Segundo o Projeto Anjos dos Cavalos, eis os requisitos para quem desejar adotar um cavalo em São Paulo:
Obedecendo ao disposto na legislação em vigor, as pessoas interessadas em “adotar” um animal de grande porte na cidade de São Paulo (eqüinos em sua maioria) devem atender alguns pré-requisitos exigidos por lei, tais como:

Estarem cientes que não serão proprietárias, mas sim depositárias fiéis do animal “adotado”, não podendo vendê-lo, “doá-lo”, utilizá-lo em trabalho, fazê-lo procriar com fins econômicos, sendo permitido somente montaria para uso próprio ou de seu familiares.

Os animais já saem “chipados” do CCZ-SP. Concordarem com a “aposentadoria permanente” do animal “adotado”, independente do seu sexo, raça, tamanho, idade e condições de saúde.

Deverão possuir propriedade rural, sendo obrigatório a apresentação de escritura definitiva do imóvel em que o animal permanecerá, dentre outros documentos exigidos.

Comunicarem de imediato a coordenação do PAC – Projeto Anjo dos Cavalos qualquer problema que afete o animal (mudança de endereço, venda da propriedade, falecimento de seu depositário fiel, impossibilidade de continuar com o animal, etc.).

Fazemos uma triagem muito criteriosa dos cadastros preenchidos no CCZ-SP, pois buscamos sempre o perfil do depositário fiel mais adequado para cada animal, objetivando pleno êxito na “adoção” e a melhor opção de vida e bem-estar para cada animal.

Se você tiver interesse em “adotar” um animal, dirija-se ao CCZ-SP, preencha uma ficha cadastral e receba todas as informações necessárias (exigências legais, documentação, valores de taxas, entre outras), bem como, conheça todos os animais que esperam por um novo lar e uma vida digna em meio à Natureza.

 
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Publicado por em 07/01/2010 em adoção, cavalos